3 de fevereiro de 2015

Fui ao Mercadinho Comprar Remédio...

Sábado passado fui comprar meu remédio.
Deixei a bike e fui de pés curtindo a paisagem, linda do lugar, dois ou três quilômetros mais ou menos me deparo com algumas casinhas cheias de Vira-Latas, como os coleguinhas caninos não me conhecem PAREI. Aí aparece uma senhora e diz:
- Morde não moço, pode seguir!... 
E eu com um porrete de pau na mão:
- Tem certeza? Se morder só morde uma vez...
Mas, voltando a caminhada atrás do meu remédio. Chegando a um mercadinho, entrei e vi um garrafão de vinho na prateleira, perguntei se tinha vinho seco e o cara me falou que não, só o que estava na prateleira. Mas, na geladeira tinha gelado. Como nunca tive preconceitos com MARCAS desde cigarros (na época que fumava), bebidas, roupas, eletrônico, etc...
Estava eu sem água, sem gelo, sem INTERNET, sem telefone, sem energia, sem ventilador, e sem AR (nem para respirar), pois aqui no Rio como diz a propaganda do Governo é "Rio 450ְ֜°". Careca e com os poucos neurônios loucos para me abandonarem com o calor infernal e exigindo o meu remédio que o médico receitou. Aceitei o vinho da prateleira gelado claro.
- Tem Picanha, tomate, sal grosso, alho?
- Não amigo, carne só carne-seca. Aqui neste lugar, só daqui a 300 anos teremos um mercado que venda estas coisas...
E continuou:
- Neste lugar não podemos ter essas coisas, ninguém pede. Isso aqui só vai ter civilização daqui a 300 anos, até começou acrescer por causa da Petrobrás mas depois dos desvios do Governo Federal, a desvalorização chegou e não tem mais retorno... 
Chego em casa coloco a picanha no forno e começo a tomar meu remédio e não é que o REMÉDIO não me fez muito bem, adoeci...

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